Moxine acaba de lançar o EP ‘Passion Pie’


Moxine (Crédito: Samuel Cruz)

O duo paulista de indie pop Moxine acaba de lançar seu mais novo trabalho, o EP Passion Pieouça aqui . Com oito anos de existência e criada em São Paulo (SP), a dupla é formada pela baixista Fabiana Lugli e pela guitarrista Mônica Agena.

Com produção musical assinada pela própria Mônica, já conhecida por acompanhar artistas, como Natiruts, Emicida, Fernanda Takai, Arrigo Barnabé e outros, a Moxine reafirma cada vez mais o espaço das mulheres no cenário da música independente.  Apostando num rock orgânico misturado a elementos eletrônicos, em Passion Pie a dupla traz composições autorais obscuras, sobre amores e seus rumos incontroláveis, tudo isso num embalo pop e de refrões espertos.

“Esse é o meu primeiro trabalho assinando a produção musical, comecei o processo em junho de 2017 e convidamos alguns músicos para gravar com a gente também”, explica Mônica sobre as colaborações presentes no trabalho, como Luccas Villela (EATNMPTD/INKY), Paulo Kishimoto (Rivera Gas/Pitty) e Mario Camelo (Fresno), além de Dudinha Lima, em uma co-produção na faixa “Multidão”.

O EP abre com “Fantasiando”, canção irônica e de sonoridade dramática, cuja letra retrata uma atração intensa e fatal. A segunda, “Leeches”, foi também o único single de Passion Pie, lançado no começo deste mês.

A composição fala dos constantes ‘vampiros emocionais’ que estão sempre à solta e conta com a participação especial de Toni Pereira (Milocovik) nos vocais. “Essa faixa representa o DNA musical da Moxine, reunindo em um só arranjo as principais influências da banda, como o rock, o motown e o post punk”, comenta a guitarrista.

Nascida a partir de um loop minimalista construído com as clássicas drum machines 808 e 809, “Blue Shades” revela o amor através de um prisma de reflexão introspectiva, antecipando “Multidão”, a última do EP e de “abordagem inédita no nosso repertório”, entrega Mônica. “É um mergulho mais profundo na produção eletrônica atual e também revisita o universo nacional dos anos 80, tendo Marina Lima como uma grande referência”, completa.