Em 1995, aos 61 anos de idade, o pintor britânico William Utermohlen recebeu o triste diagnóstico da doença de Alzheimer. E durante o tratamento, foi incentivado por sua enfermeira e admiradora de seu trabalho, a continuar pintando e nunca desistir da paixão pela arte.
A partir daí, Utermohlen não parou de desenhar a cada minuto de seu dia, e ao longo de 5 anos criou uma série de autorretratos ilustrando a dramática progressão de sua doença.
De 1996 até o ano 2000, após sua memória falhar por completo, ele fez o último retrato em que aparece totalmente irreconhecível para si mesmo.
Artisticamente inativo e sem qualquer referência de quem era, o talentoso pintor morreu em 2007, mas deixou marcado sua melancólica experiência nos quadros abaixo. Difícil não se emocionar: