O que há nas Bahamas além das praias?


bahamas-tramp

Sol raiando. Você sai do hotel, cumprimenta o rapaz da recepção e lembra-se que esqueceu de pegar o protetor solar. Volta para o quarto – é a única vez que você vai voltar para o ar condicionado até o anoitecer – e pega o protetor. Pronto, eis o esforço físico que você fará a tarde toda além de comer: ficará deitado na areia tostando. Quer algo mais clichê do que ir à praia quando está no Caribe? Pois é. Muitos sonham em passar a lua de mel numa praia paradisíaca com águas cristalinas. Mas as viagens muitas vezes vão além dos clichês. Nova Iorque tem várias coisas para serem feitas fora o observatório do Empire State Building. Paris o mesmo se não contarmos a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo. Por que as Bahamas seriam diferente?

O contexto é simples:  toda viagem tem algo a mais além do óbvio. Praia, campo, não importa: sempre há algo a mais.

Ideia 1: Festas

bahamas_festa-tramp

A foto acima foi tirada numa “private party” (ou seja, “festa privada”). Há muitas pessoas – com bastante dinheiro, é verdade – que organizam festas ou eventos na ilha (que não fica muito longe dos Estados Unidos) para sair da rotina. Existem até mesmo empresas especializadas no assunto,  como averiguamos – e isso se dá pela demanda, obviamente, como a Furze Entertainment.

O ponto aqui é diferente: mesmo que você seja jovem e esteja num lugar paradisíaco, isso não quer dizer que você não pode se divertir de acordo com sua idade. Afinal de contas, só sem tem 20 anos uma vez na vida. Por mais que você esteja tostando na praia, não custa se divertir também a noite ao invés de dormir, certo?

Ideia 2: Campeonatos de Poker

atlantis_resort-tramp

Não, você não leu errado. No paradisíaco hotel Atlantis (foto acima) existe um torneio anual de poker com premiação de 10 mil dólares. Organizado pelo site Poker Stars, o Poker Stars Caribbean Adventure dá premiação de 10 mil dólares e está já em seu décimo-segundo ano. Ele ocorre sempre em janeiro – e o porquê é óbvio: janeiro é inverno nos países do hemisfério norte. Assim, nada melhor que uma desculpa a mais para ir jogar, certo? Na edição deste ano, aliás, vale citar como curiosidade que rolou um evento paralelo – a “Copa América de Poker”, na qual o Brasil foi campeão após vencer o Uruguai na final e a Argentina na semi-final.

O ponto aqui é diferente: mesmo que as atrações costumeiras sejam ligadas ao entretenimento comum, existem atividades nas quais você pode engajar, se divertir e até mesmo ganhar dinheiro. O poker é um desses exemplos que você pode seguir numa viagem. Ao mesmo tempo, ele acaba sendo o pretexto para muitos jogadores conhecerem a ilha – ou seja, mesmo em viagens a trabalho você pode acabar aproveitando o local.

Ideia 3: Jogos de Futebol Americano

bahamas_bowl-tramp

Não, não surtamos de vez, você entenderá o ponto a seguir.  O Futebol Americano Universitário tem “amistosos” de pós-temporada, chamados de Bowls. Pela primeira vez em dezembro do ano passado um desses jogos foi realizado… Nas Bahamas – com o óbvio nome de Bahamas Bowl. Embora o público no estádio tenha sido baixo, foi igual a de muitos desses jogos nos Estados Unidos – ou seja, houve um interesse relevante. A partida, aliás, foi uma das mais emocionantes da temporada do esporte.

O ponto aqui é diferente: tem gente que nunca viu uma partida de futebol americano na vida. Não tem problema: as viagens são momentos para você realizar novas experiências. O exemplo aqui nesta ideia é justamente este: não há situação melhor para tanto – geralmente quando você viaja, por estar longe de casa em sua clássica zona de conforto, sua mente está mais aberta.

Qual a conclusão disso tudo? Bom, o exemplo das Bahamas é hipotético. Poderíamos fazer com os outros destinos com os quais exemplificamos no topo do artigo – Nova Iorque, Paris e etc. A conclusão acaba sendo simples: mesmo num lugar onde as pessoas só pensam que tem praia, há outras coisas para fazer – de campeonatos de poker a baladas insanas e passando por jogos de Futebol Americano. Basta procurar e cair de cabeça na experiência. No final das contas, quando for tomar uma decisão numa viagem, pense sempre: isso daria uma boa história?