O cenário na economia do Brasil segue estagnado e causando medo na população. Mesmo com todo o trabalho do governo para ajustar a situação econômica, ainda é complicado prever quando as coisas devem normalizar. Ainda assim, brasileiros encontram formas de contornar a situação e pagar as contas.
Para ajudar a solucionar alguns desses problemas, Ricardo Maila, especialista em finanças e diretor da Plano Consultoria Financeira, oferece algumas dicas que podem melhorar a vida dos brasileiros. “O nível de endividamento das famílias cresce por conta da falta de ação dessas pessoas, que devem conter os juros altos e a desorganização do orçamento. Nesse momento é necessário pensar em organizar se planejar financeiramente, indo em busca de negociações que caibam dentro do orçamento”, explica.
O não pagamento de dívidas, além de levar a negativação, também pode afetar em futuras oportunidades: embora seja proibido, muitas empresas não contratam negativados. Maila também relembra que o mercado informal dificulta sim o acesso a crédito, no entanto, é possível contornar essa situação buscando disciplina e controle.
Com algum conhecimento e um bom planejamento financeiro, é possível quitar dívidas e ter dinheiro em caixa para coisas que são prioridades. De acordo com as últimas medidas do governo e algumas reduções de taxas, o diretor sugere que esse é um bom momento para procurar oportunidades de negociações.
“Com o saque do FGTS liberado, algumas pessoas tem acesso a um investimento de 3% ao ano, podendo pagar eventuais taxas de mais de 300% ao ano, ao exemplo do rotativo do cartão de crédito. Já com a recente redução da Selic é possível buscar taxas melhores, mas é preciso fazer isso de um modo planejado”, o especialista informa.
A longo prazo, a inflação sob determinados produtos podem ser extremamente prejudiciais para as contas. Mas muitos fatores podem determinar os problemas com dinheiro dentro de casa, sejam compras importantes, como os alimentos, até as superficiais e que, geralmente, tem um valor mais alto. Ricardo recomenda a venda de qualquer objeto que não seja útil. “É similar às privatizações que o governo tem feito, se desfazer de algo que possa gerar caixa e até mesmo reduzir despesas”, finaliza.