Vinhos premiados do Conde Francesco Marone Cinzano chegam ao Brasil


Três rótulos premiados da Erasmo, marca chilena de vinhos premium assinada pelo Conde Francesco Marone Cinzano, chegaram com exclusividade ao Brasil através da Importadora Vinhos Novo Chile.

O destaque vai para o Erasmo 2009, que alcançou 94 pontos no Guia Descorchados e figurou na lista dos 20 melhores blends do Chile. Elaborado tradicionalmente com as uvas do corte bordalês (Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc), importadas exclusivamente da França para sua produção, o rótulo é produzido sem filtragem, ao estilo dos tintos de guarda.

Além disso, amadureceu por 18 meses em barricas de carvalho francês e envelheceu por 5 anos em garrafa antes de chegar aos mercados. Proprietário da Col d’Orcia, uma das melhores e mais tradicionais vinícolas produtoras de Brunello di Montalcino, o Conde Francesco Marone Cinzano reproduziu neste rótulo a nobreza de sua família e o estilo do Velho Mundo.

“Ao contrário dos vinhos do Novo Mundo, que em sua grande parte são feitos para consumo imediato, este exemplar traz consigo a tradição européia de vinificação”, indica David Giacomini, proprietário e curador da Importadora Vinhos Novo Chile.

Conforme preza a filosofia da marca ítalo-americana, Erasmo 2009 é vinificado em quantidades limitadas, com tratamento orgânico e uso de leveduras selvagens. “São escolhas que buscam unir o melhor do terroir de Caliboro, no Vale do Maule; a expertise de Francesco Marone Cinzano e a dedicação dos profissionais chilenos que atuam no processo produtivo”, complementa Giacomini.

Raros e exclusivos

Para quem busca vinhos raros e com blends inusitados, a Vinhos Novo Chile  apostou na importação do Erasmo Garnacha Alicante 2016. De safra única, foi condecorado com 93 pontos na edição 2018 do Guia Descorchados e eleito Vinho Revelação no mesmo ano.

Suculento e equilibrado, traz intensos aromas de frutas vermelhas frescas e nuances de avelãs tostadas, resultantes do estágio em carvalho francês por três meses. “Trouxemos as últimas 900 garrafas deste vinho especial para o Brasil, que representa todo o potencial de inovação da Erasmo”, adiciona David Giacomini.

Já o saboroso Erasmo Rosé de Mourvèdre 2019 – eleito o melhor rosado do Chile na última edição do Descorchados – é a sugestão para quem aprecia rótulos frescos, jovens e bem elaborados. Apresentando-se como o equilíbrio perfeito entre a nobreza da uva européia com as condições climáticas mais ásperas de sua região produtora, traz aromas de frutas vermelhas, framboesas e flores selvagens, com acidez refrescante e equilíbrio com final frutado.

Os três vinhos já podem ser encontrados no site DaGirafa.com.br e nas melhores adegas do país.

Terras ancestrais

Os rótulos Erasmo são provenientes de uma das mais antigas e tradicionais zonas vitivinícolas do Chile: o Vale do Maule, mais precisamente na região de Caliboro.  A região – um assentamento assim fundado e nomeado por povos pré-colombianos – recebeu seus primeiros vinhedos na segunda metade do século 16. Novamente no século 19 foi construída no local uma adega em adobe, recondicionada pelo visionário Conde Francesco como sede da Reserva di Caliboro no início da década de 90. Um investimento realizado antes mesmo da explosão das exportações chilenas.

“Buscávamos algo novo no Chile e encontramos ali um território único, dotado de um clima ideal para uma viticultura natural, com excelente amplitude térmica e solos aluviais. Às margens do Rio Perquilauquén, vimos que seria possível produzir grandes vinhos de tratamento orgânico, sem uso de irrigação e com leveduras selvagens – tamanha a riqueza da microbiodiversidade local”, conta Francesco Marone Cinzano.

Hoje a vinícola recebe a assessoria enológica de Donato Lanatti, considerado um dos maiores enólogos italianos; e é gerenciada por César Opazo e Augusto Reyes, homens chilenos que conhecem em detalhes as particularidades do terroir. O próprio nome da vinícola surgiu como homenagem a um dos colaboradores nativos do período de implantação do projeto Reserva di Caliboro.

“Erasmo me ajudou a compreender o clima e o solo desta região tão peculiar. Um nome que nos remete também à grécia antiga e que representa bem nossa mescla entre conhecimentos ancestrais e técnicas tradicionais da vitivinicultura europeia”, explica  Francesco. Já o pássaro dos rótulos remete ao condor, animal sagrado dos povos incas.