Cinco modelos de negócios digitais promissores para quem quer investir ainda este ano


O ano não acabou e ainda temos alguns meses pela frente para tirar do papel ideias de novos modelos de negócios digitais, aproveitando a onda da transformação digital, tema que domina o mercado na atualidade.

A prova de que esse é o caminho do sucesso é apontado pelo levantamento da IDG’s 2018 State of Digital Business Transformation, que afirma que 62% dos entrevistados dizem entregar uma excelente experiência ao cliente, alcançando o sucesso dos novos modelos de negócio digital. Outro dado da pesquisa mostra que 49% dos executivos da área de TI afirmam que a tecnologia da Internet das Coisas (IoT) é fundamental em suas estratégias de negócios digitais.

O Brasil possui a terceira população mais conectada do mundo. São 139,1 milhões de pessoas (66% da população) com acesso à internet, que passam, em média, 9 horas e 14 minutos, navegando por dia através de qualquer dispositivo. Ficamos atrás apenas dos tailandeses (9h38m) e filipinos (9h29m), quase um empate técnico. Então, se um negócio digital não prospera, certamente não é por falta de público, potencial consumidor.

Maria Augusta Orofino, especialista nas áreas de Inovação, Modelos de Negócios, Design Thinking e Organizações Exponenciais, chama a atenção para a quantidade de funções e ações que se consegue executar por meio de um aparelho smartphone. “Você pode pagar suas contas, assistir uma variedade de mídias, pedir comida ou transporte sem precisar falar com ninguém. Pode parecer redundante, mas são serviços que estão gerando oportunidades para inovar e fazendo com que novos modelos de negócio prosperem”, afirma a executiva.

A partir desse princípio, Maria Augusta selecionou cinco promissores modelos de negócio digitais. Confira:

1. Marketplace: é um dos novos modelos de negócio inserido na rotina das pessoas, no qual se encontram ofertas de diferentes fornecedores. Promove ativamente interações (positivas) entre diferentes parceiros em um mercado multi-lados e escala muito mais rápido do que um negócio tradicional.

2. Freemium: oferece um mix de produtos básicos gratuitos com serviços pagos. Por exemplo, quando você obtém acesso a um jogo, plataforma ou software gratuitamente, você precisa pagar para obter determinadas funcionalidades, que seriam recursos adicionais, como contas “premium” ou “VIP”. É o acontece com o Skype, Dropbox e CandyCrush. Cerca de 10% dos usuários pagam pelos serviços.

3. Free ou Grátis: há muitas ofertas virtuais de produtos free, desde jogos até aplicativos. As empresas lucram a partir do recolhimento das informações dos usuários e, principalmente, a venda de espaços para que outras empresas possam anunciar. Por exemplo, quando você está vendo um vídeo e aparece uma propaganda na tela.

4. Isca e Anzol: consiste em oferecer um produto básico a um preço muito baixo e depois cobram preços excessivos pelas recargas. Exemplos: Gillette, Epson, HP, Nespresso etc. É uma excelente oportunidade para a fidelização do cliente, que precisa recorrer aos serviços com frequência.

5. Assinatura: o consumidor paga periodicamente para ter acesso a produtos e serviços. Hoje existem os serviços de streaming, como Netflix e HBO Go, que fornecem filmes e séries. Há ainda o chamado “Netflix dos livros”, o Kindle Unlimited, que permite uma locação de livros por meio de uma assinatura e do dispositivo Kindle.