Sempre que falamos em investimentos, é fundamental saber que os produtos e sugestões feitas por profissional qualificado, no caso o assessor de investimentos, não são estáticas, portanto, variam no decorrer do tempo. Além disso, dependem de inúmeras variáveis como o cenário político, econômico, geopolítico, entre outros.
No longo prazo, a diversificação é o fator predominante para o sucesso de uma carteira de investimentos. O segredo está em aplicar entre vários tipos de produtos, setores de atuação, mercados e moedas, por exemplo. Desta forma, a carteira estará equilibrada e os investimentos mais protegidos.
Para um portfólio saudável, é recomendado possuir sete tipos de investimentos:
- Pós-fixados;
- Prefixados;
- Inflação;
- Multimercado;
- Renda Variável;
- Alternativos;
- Internacional.
Existe a possibilidade de investir diretamente em produtos isolados, no caso dos pós-fixados pode ser em um CDB atrelado ao CDI, por exemplo. Outra opção é aplicar o dinheiro em outro CDB com taxa pré-estabelecida. Na inflação o investidor pode comprar títulos públicos como as NTN-Bs, ou seja, o Tesouro IPCA. Outra alternativa é o investimento em ações diversificando entre empresas e também em setores de atuação.
Conforme explicado acima, essa é uma maneira de investir em produtos de forma individualizada, ela exige uma maior dedicação e conhecimento das características de cada um deles.
Para aqueles que possuem menos conhecimento ou tempo para se dedicar aos estudos, é possível diversificar em fundos de investimentos. Por meio deles pode-se escolher o tipo de exposição como: referenciado DI, multimercado e ações etc. Neste caso o investidor vai delegar a administração destes recursos a um profissional qualificado, chamado gestor.
Resumindo, com essas dicas não é suficiente pensar apenas na quantidade de investimentos na carteira, mas também em quais tipos de investimentos. Pois, às vezes, investir em um único fundo já significa diversificar e ter uma parcela de investimentos internacionais ou inflação, por exemplo.
Quando falamos sobre rentabilidade, é possível medir de forma ponderada a evolução de cada produto investido. Na XP, por exemplo, não é preciso se preocupar com isso, pois a própria corretora faz esse cálculo, inclusive, produz um gráfico para facilitar o acompanhamento da carteira do investidor.
Por que as pessoas “correm” da renda variável?
Esse tipo de investimento, de fato, não é para conservadores. Muitas vezes, as pessoas se identificam como conservadoras e acabam ficando de fora da bolsa. Porém, com conhecimento adequado é possível chegar a um cenário confortável investindo pequenas quantias na B3. Assim, esses investidores acabam descobrindo que não são tão “conservadores” quanto imaginavam. Claro que isso não é uma regra, mas em geral, o investimento ideal é aquele que te faz dormir bem, por isso, é recomendado tomar risco daquilo que você entende e se sente confortável.
por Diogo Santos, assessor de investimentos da iHUB