A tão esperada reforma tributária caminha para o lançamento de uma primeira versão com discursos mais consistentes. A guerra fiscal do ICMS praticada pelos Estados brasileiros, que era um dos principais pontos de dúvida, foi respondida pelo ministro da fazenda com um embasamento técnico bastante satisfatório.
Segundo Paulo Guedes, ao invés de transformar os impostos das três esferas em uma única tributação, o que gera o impasse atual entre os Estados, a convergência será apenas para os impostos federais, o que traz bastante segurança para os especialistas de mercado, pois é uma conta que faz sentido. Mas, só isso não será suficiente para tirar o Brasil de uma das maiores crises de sua história. Por isso, as empresas precisam manter o foco na redução de custos e, talvez, essa medida precise ser mais forte agora se comparado aos anos anteriores!
Diante do dilema, que envolve atender às futuras obrigações legais, contornar a inconstância político-econômica e cortar custos, tudo ao mesmo tempo, as empresas têm dois caminhos. O primeiro é conhecer o próprio negócio de maneira clara, pois dessa forma é possível obter um controle maior. Porém, isso só ocorre para as operações que mantêm seus documentos de processos atualizados e compartilhados com todos os colaboradores. Neste caso, sabemos que quanto maior a operação, torna-se mais difícil essa tarefa.
Já o segundo caminho é a adoção de softwares de apoio para a gestão dos tributos. Escolher entre o melhor fornecedor de um novo software ou fazer um upgrade no atual e ainda contar com o desenho atualizado dos processos e sua devida aderência aos negócios que realmente são praticados pela empresa é uma missão bastante complexa nos dias atuais, além de ser uma decisão de alto risco e que pode gerar gastos.
Sendo assim, mitigar qualquer ameaça ao negócio e evitar investimentos nessa jornada é fundamental para reduzir custos e se preparar para as novidades tributárias que estão por vir nos próximos anos. Para isso, é fundamental contar com o apoio de especialistas nesses temas. A prática trazida pelas consultorias, que sabem tatear muito bem o caminho a ser seguido, é a receita ideal para quem deseja atingir os objetivos citados acima.
Neste aspecto, não devemos esquecer que o ambiente de negócios no Brasil continua sendo um dos mais difíceis do mundo, mesmo avançando 16 posições, visto que agora ocupamos a colocação 109 no ranking geral do Doing Business 2019, que é o relatório do Banco Mundial que analisa 190 países de acordo com a facilidade de fazer negócios.
Somando a esses fatores, ainda temos um histórico instável da economia brasileira e mundial, incluindo agora a guerra comercial entre EUA e China e as recentes queimadas na Amazônia, que podem até render possíveis retaliações comerciais contra o Brasil.
Então, como lidar com todo esse panorama? A boa notícia é que há especialistas nesses cenários, que trazem a possibilidade de executar projetos com metodologias modernas e ágeis, incluindo a adoção de tecnologias exclusivas, para acelerar a redução de custos em empresas de todos os tamanhos e segmentos, incluindo negócios de comércio internacional. A indicação, neste caso, é o conhecimento em como analisar cada negócio e trazer soluções de curto prazo para sanar a necessidade de controle que requer este momento.
por Alexandre Gera, sócio-gestor da Geravalor, consultoria especializada em Inovação, Estratégias, Business Assessment e Comércio Exterior