Diretor financeiro oferece dicas para economizar no orçamento familiar


Diretor financeiro oferece dicas para economizar no orçamento familiar
(Crédito: divulgação)

Economizar já é um grande e complicado trabalho quando se está fazendo isso sem a companhia de qualquer pessoa. Com a adição de alguns acompanhantes, como cônjuge e filhos, aluguel, contas de casa, entre outras despesas, a economia pode acabar se tornando algo ainda mais difícil.

José Leonardo, diretor da Plano Consultoria Financeira, conta algumas de suas dicas para manter as finanças entre família controladas. “O primeiro passo é conhecer detalhadamente o orçamento familiar. A partir daí, tente realizar uma previsão de pelo menos um ano adiante para todas as despesas e receitas, de mês a mês. A maioria das pessoas não costuma se preocupar com essas despesas e certamente esse é um dos motivos para a conta bancária ter algum déficit”, explica.

Quando se fala de despesas, é importante considerar todos os gastos possíveis dentro desse cenário, coisas como alimentação, transporte, lazer, saúde e estética, compras, presentes, fazem parte do dia a dia. É importante pensar em formas de utilizar o dinheiro de maneira que ele renda mais, como aproveitar ofertas, promoções e programas de fidelidade. Além disso, o diretor indica um método diferente para diminuir os gastos em casa, como criar uma meta semanal de consumo familiar, para que ninguém extrapole.

Um dos grandes temores é a necessidade de fazer cortes. Nesse caso, os gastos com internet, TV, telefone e celular são os que geram mais economia, uma vez que as pessoas podem pagar mais caro e não utilizar todo o potencial desses itens. Os mais óbvios vêm logo em seguida, como as taxas, tarifas e anuidades que podem ser facilmente removidas ou substituídas por contas digitais e também o consumo excessivo em alimentação fora de casa ou delivery.

No entanto, há coisas que são realmente importantes como plano de saúde e ensino privado, despesas altas que realmente pesam no orçamento do brasileiro. Para Leonardo, é importante fazer uma análise cuidadosa de prioridades e como eles impactam no orçamento mensal. “Há duas opções nesse caso. Se for necessário, cortar gastos para que essas despesas se encaixem e caso não haja mais de onde economizar, aceitar que esses itens não estarão no orçamento familiar. Todos queremos acesso à melhor saúde e educação, mas é melhor não ter esses serviços do que se endividar”, relata.

Para realizar um ótimo planejamento, é primordial lembrar da reserva de emergência, que deve ser desenvolvida levando em conta o tamanho do orçamento mensal e, é claro, quanto maior a família, maior deverá ser o orçamento. O diretor recomenda que o ideal é sempre pensar em um valor próximo a seis vezes o orçamento familiar mensal: ou seja, o suficiente para manter os familiares durante seis meses caso as receitas fiquem nulas.