O grupo de luxo francês LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), considerado o segundo mais valioso da Europa, com capitalização de mercado superior a 200 bilhões de euros, acaba de anunciar a compra da joalheria norte-americana Tiffany & Co. por US$ 16,2 bi, fazendo desta a maior aquisição da história da empresa comandada pelo bilionário Bernard Arnault.
A aquisição acrescenta mais uma marca importante ao catálogo do LVMH, que já inclui grifes como Dior, Louis Vuitton, Marc Jacobs, Moët & Chandon, Dom Pérignon, Hennessy, Fendi, Kenzo, Givenchy, Bvlgari e Tag Heuer. Segundo informações, o LVMH ofereceu US$ 14,5 bi (o mesmo valor que comprou a Christian Dior em 2017) à Tiffany, mas a empresa recusou essa primeira oferta, por considerar muito baixa. Com isso, em um comunicado conjunto, os dois grupos afirmam ter concluído um acordo definitivo para a aquisição por um preço de US$ 135/ação.
“Temos a ambição de fazer brilhar esta marca emblemática com todo o cuidado e toda a determinação que conseguimos demonstrar em todas as marcas a que nos unimos ao longo de nossa história… A aquisição vai reforçar a posição do grupo LVMH na alta joalheria e aumentar sua presença nos Estados Unidos. A chegada da Tiffany, que se soma às outras 75 casas do grupo, vai dar uma nova dimensão ao setor de relógios e joias”, disse Bernard Arnault no comunicado.
A oferta foi aprovada pelos conselhos de administração das empresas e o colegiado da Tiffany recomendou que seus acionistas concordem com a proposta, porém, a expectativa é de que o negócio seja concluído apenas em meados de 2020, após o aval das entidades regulatórias e dos investidores.
