Os Assistentes Virtuais já são uma realidade e uma das principais tendências de soluções para otimizar o relacionamento entre pessoas e empresas. A tecnologia que vem ganhando muito espaço no mercado é resultado da evolução tecnológica e da mudança do comportamento do consumidor moderno.
Os AV, como são chamados, são programas baseados em inteligência artificial que respondem questões e realizam tarefas estimuladas por texto, dados ou voz. Eles vêm sendo empregados em diversas aplicações pessoais, oferecendo vantagens na automatização de tarefas e otimização de tempo, e empresariais, reduzindo custos, melhorando a área de suporte técnico e – principalmente – o aumento da satisfação dos clientes.
Esses softwares são baseados na ideia de que no futuro próximo a inteligência artificial será como um funcionário do lar, sendo possível conversar com seu smartphone, computador ou smart home hubs (Amazon Echo, Google Home e HomePod) e também solicitar que esses aparelhos realizem tarefas por você, como apagar e acender uma lâmpada, realizar uma busca, pesquisar o melhor preço de um produto e depois comprá-lo, calcular a melhor rota de casa até o trabalho, tirar dúvidas pessoais e médicas, contar uma piada e até mesmo ligar num restaurante para reservar uma mesa ou num salão de beleza para agendar um simples corte de cabelo.
A gigante Google é uma das líderes nesse segmento e apresentou na I/O 2018 sua ferramenta mais surpreendente até o momento, o Google Duplex, que deve ser incorporada ao Google Assistente, a partir da versão 9.0 do sistema operacional Android, prevista para chegar ao mercado ainda neste ano. O novo software é surreal, pois é capaz de ligar para uma empresa, fazer perguntas e agir se passando pelo usuário, além de agendar horários em salões e restaurantes, como é possível ver no vídeo de demonstração abaixo:
Além do Google Assistente, outras grandes empresas também apostam na tecnologia, como é o caso da Siri (Apple), software capaz de processar linguagem natural para responder perguntas, fazer tarefas e recomendações, já presente em iPhones, iPads e Macs; a Alexa (Amazon), AV capaz de executar mais de 30 mil tarefas, inclusive compras via Amazon Prime; a Bixby (Samsung), que pretende interagir com smartphones, geladeiras, TVs e até máquinas de lavar da empresa sul-coreana; e a Cortana (Microsoft), já disponível no Windows 10, Windows mobile 8.1, Xbox One, Microsoft Band e em algumas versões do Android e iOS.
Como elas já estão impactando a vida das pessoas e empresas?
As assistentes virtuais já estão sendo utilizadas por milhões de usuários para realizar pequenas atividades, como abrir aplicativos, fazer ligações, responder mensagens, consultar previsão do tempo, enviar e-mails, pesquisar lugares, marcar compromissos na agenda, entre outras tarefas de rotina. Para se ter uma ideia, segundo a Canalys, mais de 9 milhões de smart home hubs já foram vendidas no primeiro semestre de 2018, sendo 3,2 milhões da Google Home e 2,5 milhões de unidades do Amazon Echo.
Nas empresas, há um crescente emprego de tipos de assistentes virtuais menos complexas, mas não menos úteis. Essas assistentes possuem focos mais específicos, pois são concebidas para executar tarefas previamente definidas, como URAs (Unidades de Resposta Audível) e Chatbots, normalmente usadas para suporte, agendamentos, vendas e outras soluções sob medida.
Os desenvolvimentos dessas assistentes personalizadas podem ser feitos utilizando os recursos de inteligência artificial, por meio das APIs já existentes ou por outros serviços de IA, como o Watson, da IBM. Mas, uma coisa é certa, num futuro próximo veremos cada vez mais médicos, engenheiros, publicitários, estudantes e empresas com assistentes virtuais personalizados e programados para atender as demandas.
