Conforme algumas fontes americanas aqui teremos uma lista dos cinco livros mais roubados (no Estados Unidos).
1 – O The New York Observer diz que os livros mais roubados são aqueles escritos pelo velho safado, Charles Bukowski. Será que os fãs são estimulados pela a história do velho Buk e querendo mais, não se importam de roubar uns livrinhos?
“Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Que jamais poderiam compreendê-la.”
– A mais linda mulher da cidade, Crônica de um Amor louco, Bukowski.
2- Em segundo temos o beat William S. Burroughs, conforme o On the Media todos os diversos títulos pelo autor já foram roubados.
“ ‘Por que o senhor precisa de entorpecentes, Sr. Lee?’ É a pergunta mais formulada pelos psiquiatras estúpidos. A resposta é: ‘Preciso de junk pra levantar da cama, pra me barbear e tomar café. Preciso de junk pra me manter vivo’ ”.
– Junky, William S. Burroughs
3- On the Road do nosso caro Jack Kerouac, o beat também não escapou da lista. Seu livro de maior sucesso, fala de libertação, explorar o mundo. Será que essas pessoas também pensam tanto nisso que não ligam de roubar um livro para ter acesso a essa aventura?
“Garotas e rapazes na América tem curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios – mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso”
– On the Road, Jack Kerouac
4- Agora temos a Trilogia de Nova York do autor Paul Auster, o primeiro autor vivo da nossa lista conforme o On the Media. O gerente de uma livraria diz que certa vez tinha uma pilha com cerca de 20, 30 livros da trilogia e alguém passou e roubou a pilha toda!
“Todavia, o fim é claro para mim. Não esqueci isso, e sinto-me com sorte por ter ao menos mantido isso em mente. Toda esta história se resume ao que aconteceu no fim, e sem esse fim agora dentro de mim, eu não poderia ter começado este livro […] Estas três histórias são afinal, a mesma história, mas cada uma representa uma diferente etapa da minha consciencialização sobre aquilo que cada uma aborda.”
– Paul Auster
5- Qualquer coisa do autor Martin Amis, principalmente seus bestsellers.
“Quando falava com os filhos, Keith percebia que cool, legal, era absolutamente o único sobrevivente do léxico de sua juventude. Seus filhos usavam a palavra, suas filhas a usavam, mas a palavra tinha perdido sua conotação de graça-sob-pressão e queria dizer apenas bom. De forma coerente, ele nunca ouvia o seu antônimo: uncool.
Para alguém nascido em 1949, a palavra traz dificuldades adicionais. Envelhecer é muito uncool. Bolsas nos olhos e rugas são muito uncool. Aparelhos auditivos e andadores são muito uncool. Cemitérios são uncool demais.”
– A viúva grávida, de Martin Amis
A conclusão que tiram desse estudo é que esses livros que são roubados tratam de libertação, de não ligar para o resto da sociedade. Muitos desses personagens são imprudentes assim como as pessoas que ousam roubar esses livros.
Além desses cinco primeiros se destacam Medo e Delírio em Las Vegas por Hunter S. Thompson, nada de Don DeLillo, As Virgens Suicidas por Jeffrey Eugenides.
E por fim, veja esse vídeo do autor Chuck Palahniuk que fala sobre o mesmo assunto, de uma maneira divertida de como assaltar livrarias.
Stephany Quintela desde pequena foi fã de livros e aos poucos passou de “A Fantástica Fábrica de Chocolates” e Harry Potter para Jack Kerouac e Chuck Palahniuk. Sempre gostou de escrever e quando não está criando contos, está falando de livros ou filmes. Muitas coisas podem mudar, mas o que permanece o mesmo é o seu amor por livros. Atualmente escreve no Livros Aquáticos.